sábado, 20 de fevereiro de 2010



e você estava ao alcance das minhas mãos, e eu tive medo, um medo que nunca tive, aquele medo da sua possível rejeição, mais tal possível rejeição poderia ser apenas mais uma neura minha, mais simplismente não consegui, fiquei com aquela janela aberta por praticamente 20 minutos, ensaiando, formas de como dizer um simples "oi", e porque tudo ficou tão complicado? tão duvidoso. Chorei sentada compussivamente, sentia meu corpo todo estremecer, eu juro queria gritar mais eu realmente não podia, minha cabeça latejava, e eu não conseguia nem ao menos abafar meus soluços doloridos, eles vinham cada vez mais intensos e ficava pedindo em silencio que você apenas se lembrasse de tudo que foi dito, tudo que foi trocado. Longas noites em claro eu passei depois que você se foi, sentava as vezes sozinha no chão, as vezes admirando a lua, tão bela tão distante, e as lágrimas enchiam meu rosto, somente o cigarro aceso na minha mão me fazia companhia, e as lágrimas teimavam em cair, já não tinha mais forças nem para prende-las, nem para limpa-las. ela me fez feliz, sim a mulher mais feliz, e os momentos que passamos juntas, me vinham todos a mente, todas as frases perfeitas que ela me dizia, e a musica que tocava era aquela que não saia da minha cabeça. e eu só queria embalar seu sono, acariciando seu rosto adormecido, sorrindo apenas de olhar para aquela mulher que fazia com que meu coração pulasse de alegria do de imaginar um leve sorriso brotando daqueles lindos labios, e não pude provar desse sabor que me fazia delirar noites e mais noites em busca de um simples abraço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário